domingo, 25 de fevereiro de 2018

O REENCONTRO

Loucos são os prazeres da vida
E daqueles que se viveu um dia...
...um dia no passado
Como um desejo sentimental
Que revive na lembrança
Quase que tudo tão irreal...
Às vezes, ouço aquela música
Sinto a flor que exala aquele cheiro
Vejo aqueles momentos...
Não são apenas saudades
Que vêm e que partem...
E o que parte, novamente se constroi (?)
?Será esse reencontro
Dor
Sofrimento
Felizes momentos
Sentimental desejo
Tropo no romantismo
Tenho que ter vontade de ferro
Pra ser forte e seguir em frente...
Girar o pensamento
Sentir-me livre
Entre o espaço e o tempo
Loucos são os prazeres da vida
E daquelas nostalgias...
(nada de psicose maníaco-depressiva)
Não é profunda tristeza... melancólica melancolia...
Somente é o reencontro do corpo e da alma

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Quando está tudo bem
Acreditamos no amor
E até nas coisas do além...

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Escreveu diversos poemas...
........................
Esqueceu de si
Mesmo
Nos versos
Mais importantes
O que de fato
Lhe pertence ?
Será os seus sentimentos
Ou os objetos (?)
Escreveu diversos poemas
E cada um
Mais venusto
Que o outro
Que desgraça de vida
Ao saber da última novidade
Todos sentiam-se felizes
Até que o alertaram do perigo que corria...
Afogou-se
Ao tentar salvar
As cartas
Não respondidas
A Carta Retornou

Já pensei no que você disse.
Adormeci!

É você chegar que
Tudo passa...
Em que estás a pensar?

Penso em não me importar
Em que os outros vão pensar...
ASAS DE ANJO

não perco as minhas asas de anjo da luz
nos refúgios do imaginário
aqui, nessa realidade feita de papelão
e sem endereço certo é quase que perfeito
por um segundo, quero ser o astronauta...
na ausência de um chão pra pisar
navego por notáveis constelações,
com os meus olhos invasores no desconhecido
dentro desse meu silêncio, as minhas palavras
chegam como despedidas
ainda assim, aquele mistério que perpassa
por dentro de mim, permanece intacto
um dia, revelo a todos das coisas que sou feito
envolto em um mundo das casas dos outros
aqui, nessa realidade feita de papelão
sem endereço certo e quase perfeito