ABORDAR NO ÂMAGO DO BORDADO
Bordando a realidade
Em sonhos que eu nunca esqueci...
É assim que me sinto,
Desenhando com as linhas,
As linhas que me faz entrar pra dentro de mim,
Para dentro... bem mais para o centro...
No âmago da minha vida,
Vivida cidade...
Dia e noite, em cada canto,
Como algo que me reconstrói a cada fim de tarde.
Bordando a cidade
Em imagens que eu sempre vi.
Recriando com as mãos
O que o coração não esqueci,
O que é da minha imaginação...
Somente há a verdade,
Que gera a arte aqui e ali.
O lugar é este,
Entre fios, agulhas, tecidos e figuras,
Como algo que me liberta do mundo lá fora.
(baseado na Arte
Trinta e seis – Leandro Selister: fotografias, desenhos e alguns bordados)
quinta-feira, 11 de abril de 2019
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