açoite
desvendei meu destino
desafiante que sou
Pois cada um pode ser cretino
Com o seu próprio amor
não li nas linhas da mão
qualquer caminho
que me levasse somente à ilusão
era nas entranhas... intestinos
era o âmago o meu mundo
o meu umbigo a minha solidão
outrora andando em desatino
prossegui na contramão
e sem qualquer castigo
agora me desligo
das coisas do coração
sem ter que ter a razão
açoita-me à meia-noite
devasta-me na imensidão
e de tão íntimo
corta-me os laços
de tanto que me bate com força
escorre sangue das minhas lágrimas
me marcando na memória
me forjando o que sou agora
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