quarta-feira, 10 de novembro de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

?!?! ---- Papo de Bar ---- !?!?

Papo de um Poeta Viciado

PÔ...
É ?
´TÁ !


... eu não tenho saco
P'ra aguentar poesia.
Mas, se o porre for grande...
Essa é da minha.

Eu, Indefinível saudade


Estou condenado ao exílio
pois, sou um solitário
em meio ao bulício mundano
que me rodeia.
Sou assim como as paixões
que permanecem em segredo,
na sede dos pensamentos.
Sou assim como um poema
que cai na madrugada, sorrindo,
em desatino... cheio de rabiscos
que se perdem na memória.
Esse é o meu destino...
Seja aonde for... serei pra sempre o que sou...
Uma indefinível saudade.


Um Elogio Infinito à Paixão

Há quem diga que paixão cresce
repleta de queridas criaturas. E, revela
as quimeras que matizam a lua.
***
Há quem diga que paixão escancara
as portas do mundo, ignorando
a escuridão completa.
***
Há quem diga que paixão irrompe, em etérea luz,
os subúrbios do universo. E, vai movendo
todas as estrelas, anjos e bem-aventurados.
***
Há quem diga que paixão orbita, irreprimivelmente,
o coração. E, apodera-se de forma obsessiva
qualquer vazio de solidão.
***
Há quem diga em prosa e verso
um elogio infinito da paixão...
...tão pleno e concreto. Mas que de perto é algo indizível.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Tempestade no Mar ou Ósculos de Gárgula

Um vendaval que ecoa
em cantos mundanos...
... sopra as blândicias.

Uma tormenta que escoa
em lágrimas profanas...
... carrega as blasfêmias.

Infinitas Vontades

A alma que tenho
indômita,
me consome
em devaneios vadios

A mente que tenho
atônita,
me deixa no cio
em busca do inefável.

O corpo que tenho
me provoca arrepios
e um certo delírio insopitável.

Tenho bastante
mais que qualquer coisa...
Tenho sem demora
(antes, depois e agora)
o que me invade...
... me arde no peito,
o que não se pode conter...
o que não se pode descrever...
São tentadoras
essas infinitas vontades.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Bem-me-quero

Quero me descuidar da rotina
Quero que os meus atos
e que os meus pensamentos
não sejam contidos
Quero desacertar os ponteiros
do relógio à prova de instinto
Quero que o meu coração
não seja vigiado
Quero me desencontrar
com o previsto
Quero que o imprevisto
venha sem riscos de rompimento
Quero conquistar as novidades
e jamais esquecer do antigo
Quero é estar só... comigo
Quero a sorte tão íntima
do meu umbigo
quanto esse monólogo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Divinéia

Sinto o que não vejo
por inteiro
...
Vejo o que não me faz sofrer
nenhum perigo
...
Assim como não há vestígios
ela vem e se debruça
sobre o meu corpo sólido
...
Ela vem sorrateiramente
como se fosse névoa espessa
encortinando a lua
...
entrando pelas frestas
envolvendo as ruas
...
Ela vem nas horas incertas
como as velhacas e as vadias idéias
...
Divinéia
não é pandora
é panacéia para os males
dos amores verdadeiros
que navegam além dos mares
nos corações dos bárbaros guerreiros
...
Divinéia
não é panacéia
é quimera
com cabeça de leão,
corpo de cabra
e cauda de dragão.

Trégua

Quero
é só o beijo
na minha face
...
desde que não seja
disfarce
...
No mínimo
que aqueça
à pele frágil
...
Quero é só o beijo...
efêmero... lampejo
...
Mesmo que seja tarde,
beijo tem que dar
no mínimo com vontade
...
Como nos tempos
da entrega...
...
Beijo que te beijo
Inteiro e não pela metade
desde que seja verdadeiro
...
Eu só quero um instante
mas não como sossego
lancinante
...
Eu só quero um beijo
estonteante...
...
Como se nunca tivesse
de mim, partido
...
Como se nunca estivesse
de mim, distante

Sopro da Paixão

Sopro da Paixão
Inesperadamente...
é assim... de repente...
meu amor.
É infinito. É definitivo.
... assim é...
absoluto
íntimo
meu amor...
e abruptamente
se despedaça
como espelho caido.

s/título

Meu anagrama
Tem aroma
De amora

O ÁTIMO

A efêmera
efeméride
dos efemerídeos.

MIRIAN

Minha
Íris
Roseada
Inventa
Amores
Niilistas
(niilismo: doutrina segundo a qual nada existe de absoluto)

ODE AO VATE

Mesmo com o pé quebrado,
ele continua dando saltos
cada um mais alto que o outro.

DOR

(DORIDO)

Essa palavra,
é tão pequena, 
que rasga.
---
E quanto mais atravessa,
a carne crua, 
avulta silenciosamente.
---
Essa palavra que se aproxima 
da alma,
pune, culpa...
---
É como se fosse desamor
que geme no útero 
da puta.
---
Uma loucura que cega
na minha, na tua...
triste doçura.
---
Essa palavra que murmura
no coração... 
amargura.
---
Ou como qualquer ruptura
que tortura. Dói.
Solidão...