Quero me descuidar da rotina
Quero que os meus atos
e que os meus pensamentos
não sejam contidos
Quero desacertar os ponteiros
do relógio à prova de instinto
Quero que o meu coração
não seja vigiado
Quero me desencontrar
com o previsto
Quero que o imprevisto
venha sem riscos de rompimento
Quero conquistar as novidades
e jamais esquecer do antigo
Quero é estar só... comigo
Quero a sorte tão íntima
do meu umbigo
quanto esse monólogo.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
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