Um vendaval que ecoa
em cantos mundanos...
... sopra as blândicias.
Uma tormenta que escoa
em lágrimas profanas...
... carrega as blasfêmias.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Infinitas Vontades
A alma que tenho
indômita,
me consome
em devaneios vadios
A mente que tenho
atônita,
me deixa no cio
em busca do inefável.
O corpo que tenho
me provoca arrepios
e um certo delírio insopitável.
Tenho bastante
mais que qualquer coisa...
Tenho sem demora
(antes, depois e agora)
o que me invade...
... me arde no peito,
o que não se pode conter...
o que não se pode descrever...
São tentadoras
essas infinitas vontades.
indômita,
me consome
em devaneios vadios
A mente que tenho
atônita,
me deixa no cio
em busca do inefável.
O corpo que tenho
me provoca arrepios
e um certo delírio insopitável.
Tenho bastante
mais que qualquer coisa...
Tenho sem demora
(antes, depois e agora)
o que me invade...
... me arde no peito,
o que não se pode conter...
o que não se pode descrever...
São tentadoras
essas infinitas vontades.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Bem-me-quero
Quero me descuidar da rotina
Quero que os meus atos
e que os meus pensamentos
não sejam contidos
Quero desacertar os ponteiros
do relógio à prova de instinto
Quero que o meu coração
não seja vigiado
Quero me desencontrar
com o previsto
Quero que o imprevisto
venha sem riscos de rompimento
Quero conquistar as novidades
e jamais esquecer do antigo
Quero é estar só... comigo
Quero a sorte tão íntima
do meu umbigo
quanto esse monólogo.
Quero que os meus atos
e que os meus pensamentos
não sejam contidos
Quero desacertar os ponteiros
do relógio à prova de instinto
Quero que o meu coração
não seja vigiado
Quero me desencontrar
com o previsto
Quero que o imprevisto
venha sem riscos de rompimento
Quero conquistar as novidades
e jamais esquecer do antigo
Quero é estar só... comigo
Quero a sorte tão íntima
do meu umbigo
quanto esse monólogo.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Divinéia
Sinto o que não vejo
por inteiro
...
...
Vejo o que não me faz sofrer
nenhum perigo
...
...
Assim como não há vestígios
ela vem e se debruça
sobre o meu corpo sólido
...
...
Ela vem sorrateiramente
como se fosse névoa espessa
encortinando a lua
...
...
...
Ela vem nas horas incertas
como as velhacas e as vadias idéias
...
...
Divinéia
não é pandora
é panacéia para os males
dos amores verdadeiros
que navegam além dos mares
nos corações dos bárbaros guerreiros
...
...
Divinéia
não é panacéia
é quimera
com cabeça de leão,
com cabeça de leão,
corpo de cabra
e cauda de dragão.
Trégua
Quero
é só o beijo
na minha face
...
...
desde que não seja
disfarce
...
...
No mínimo
que aqueça
à pele frágil
...
...
Quero é só o beijo...
efêmero... lampejo
...
...
Mesmo que seja tarde,
beijo tem que dar
no mínimo com vontade
...
...
Como nos tempos
da entrega...
...
Beijo que te beijo
...
Beijo que te beijo
Inteiro e não pela metade
desde que seja verdadeiro
...
Eu só quero um instante
...
Eu só quero um instante
mas não como sossego
lancinante
...
...
Eu só quero um beijo
...
Como se nunca tivesse
de mim, partido
...
...
Como se nunca estivesse
de mim, distante
Sopro da Paixão
Sopro da Paixão
Inesperadamente...
é assim... de repente...
meu amor.
É infinito. É definitivo.
... assim é...
absoluto
íntimo
meu amor...
e abruptamente
se despedaça
como espelho caido.
MIRIAN
Minha
Íris
Roseada
Inventa
Amores
Niilistas
(niilismo: doutrina segundo a qual nada existe de absoluto)
DOR
(DORIDO)
Essa palavra,
é tão pequena,
que rasga.
---
Essa palavra,
é tão pequena,
que rasga.
---
E quanto mais atravessa,
a carne crua,
avulta silenciosamente.
---
a carne crua,
avulta silenciosamente.
---
Essa palavra que se aproxima
da alma,
da alma,
pune, culpa...
---
É como se fosse desamor
---
É como se fosse desamor
que geme no útero
da puta.
---
da puta.
---
Uma loucura que cega
na minha, na tua...
triste doçura.
---
---
Essa palavra que murmura
no coração...
amargura.
---
amargura.
---
Ou como qualquer ruptura
que tortura. Dói.
Solidão...
Assinar:
Postagens (Atom)