quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Quantas vezes se pode dizer adeus e novamente voltar
Quantas vezes eu quis
Ver meu destino
Nas linhas espirituais
Que registram as minhas origens
Quantas vezes você me disse
Que era pra mim acreditar
No que eu tivesse fé e nada mais
E, então, segui assim por muito tempo
Eu errei muitas vezes a direção
E fiz questão de esquecer
E esqueci o certo do errado
Pra poder entender a dúvida
Eu acertei muitas vezes
Mas duvidei sempre da minha razão
E esse pobre coração
Que viveu cercado da solidão
Quantas vezes desisti de mim mesmo
E me refiz das cinzas pra me livrar das cargas pesadas
Conquistei sonhos tortos
E me fortaleci como um castelo medieval
Quantas chances eu tive na vida
Pra me regenerar e buscar o amor dentro da paz
Quantas vezes fui e voltei
Quantas vezes me desprendi e me prendi
Eu em voos rasos
Bebi da fonte
Eu mergulhei profundo
E mesmo assim me transformei em fogo
Quantas vezes eu pude amar
Eu que sempre quis um único lugar
Quantas vezes eu fugi da vida
Eu que sempre quis viver demais
Quantas vezes
Quantas vezes
Quantas vezes
Quantas vezes

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