domingo, 7 de janeiro de 2018

O OBJETO IGNORADO DA ALMA HUMANA
Impuro
São os corpos
Estranhos
Contaminados
Por preconceitos
Com ares de uma pureza
Insana
E com a aparência das mentes sãs
Que devoram os corações
Que ignoram os segredos
Que se alimentam do medo
Impuro
É a imaginação
Que conduz aos desejos
Dos falsos profetas dos templos
Que sangram
Envenenando as etéreas paixões
Sacrificando o mundo inteiro
Num êxtase intermitente
Entre episódios rápidos
E logo só... tão lentamente
Como o beijo da serpente

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