boêmias e literárias
meu viver
é que me faz
ver
o que o outro
de mim
é capaz
sou das noites
infindas
de vida sem regras
regada por vícios
bebidas e amores
vadios
ouço os poemas
como se fossem
cantos mundanos
de adormecer crianças
sob a luz do plenilúnio
e etéreas estrelas
sinto de tudo
irrompendo o meu mundo
que vem num clangor
como a procela
e seu trom
devastador
meus amigos
se divertem
e eu em versos
invento arranjos
harmônicos das palavras
muito além do som do canhão
sexta-feira, 24 de maio de 2019
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