sexta-feira, 24 de maio de 2019

boêmias e literárias

meu viver
é que me faz
ver
o que o outro
de mim
é capaz


sou das noites
infindas
de vida sem regras
regada por vícios
bebidas e amores
vadios 


ouço os poemas
como se fossem
cantos mundanos
de adormecer crianças
sob a luz do plenilúnio
e etéreas estrelas


sinto de tudo
irrompendo o meu mundo
que vem num clangor
como a procela
e seu trom
devastador


meus amigos
se divertem
e eu em versos
invento arranjos
harmônicos das palavras
muito além do som do canhão

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