Dedicado ao amor verdadeiro
Ele fez estrelas brilharem
Em teu olhar.
É como o amor faz pra encantar.
Ele fez anjos se amarem.
E, de tão puros eles caíram,
Como se fossem estrelas cadentes.
O que o amor pode trazer,
O amor, também, pode levar,
Como água corrente.
Terra, fogo e ar,
Também, pertencem
Ao teu ato de amar.
Assim, como os espinhos
Que aos pouquinhos, ferem
Em desvairados carinhos,
Amar é saber cuidar
Sem que a luz dos olhos
Deixe de brilhar.
Ele sabe do encanto que há,
Na janela da alma...
Quando a luz começa a entrar
É como, se fosse, um beijo no cantinho,
Um sussurro quase tímido
E um sorriso disfarçado de quero mais.
O amor não escolhe o destino,
Apenas tenta, outra vez, seguir o caminho,
Mesmo em desalinho, em busca da eterna felicidade.
sábado, 25 de janeiro de 2020
sexta-feira, 24 de janeiro de 2020
PROPRIAMENTE DITO
Já fui desses malditos,
Sem alma, sem paixão.
Trilhei caminhos infinitos,
Num vai e vem, num ir em vão.
E os anjos que eram benditos,
Dilaceraram o meu coração.
Tantos eram os caídos...
Meu bem, meu mal.
Meus amores feridos,
Numa profundeza abissal.
Sussurros e gemidos.
Paz em guerra astral.
O maior nem sempre vence...
"dos males, o menor"
O futuro a Deus pertence.
É o que há de melhor.
Mas, ainda, há quem pense
Que, ainda, está por vir o Pior.
Serão dias de fúrias,
À espera do perdão.
Enquanto houver as luxúrias,
Haverá a loucura e a solidão
E tantas outras algúrias,
Até que a esperança nasça da razão.
Já fui desses malditos,
Sem alma, sem paixão.
Trilhei caminhos infinitos,
Num vai e vem, num ir em vão.
E os anjos que eram benditos,
Dilaceraram o meu coração.
Tantos eram os caídos...
Meu bem, meu mal.
Meus amores feridos,
Numa profundeza abissal.
Sussurros e gemidos.
Paz em guerra astral.
O maior nem sempre vence...
"dos males, o menor"
O futuro a Deus pertence.
É o que há de melhor.
Mas, ainda, há quem pense
Que, ainda, está por vir o Pior.
Serão dias de fúrias,
À espera do perdão.
Enquanto houver as luxúrias,
Haverá a loucura e a solidão
E tantas outras algúrias,
Até que a esperança nasça da razão.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2020
Vibrações
como as pétalas rosas
adornam o meu jardim
e trazem pra mim
o que há de melhor
como as pétalas rosas
adornam o meu jardim
e trazem pra mim
o que há de melhor
minha vida decorada
entre sonhos que se desbotam
e amores que os renovam
algo que parece não ter fim
as flores que me encantam
vivem dentro do meu canto
casamento romântico
que me fortalece
(sobre a fotografia de Gaby Benedyct - foto de flores rosas)
entre sonhos que se desbotam
e amores que os renovam
algo que parece não ter fim
as flores que me encantam
vivem dentro do meu canto
casamento romântico
que me fortalece
(sobre a fotografia de Gaby Benedyct - foto de flores rosas)
?E qual é a chave
que abre a letra E?
A cor da felicidade,
Entre a amarela e a azul,
Que fecha-e-abre,
De norte a sul...
Qual é a chave?
E o que tem na letra "E"?
Desenho em hachuras,
Tramas e travessuras,
Esperança de criança
Até o envelhecer.
É como a arte,
Que vem à sua mente...
Cor-de-rosa tapete,
Flor, amor, semente,
País da Alice, entre eu e você.
que abre a letra E?
A cor da felicidade,
Entre a amarela e a azul,
Que fecha-e-abre,
De norte a sul...
Qual é a chave?
E o que tem na letra "E"?
Desenho em hachuras,
Tramas e travessuras,
Esperança de criança
Até o envelhecer.
É como a arte,
Que vem à sua mente...
Cor-de-rosa tapete,
Flor, amor, semente,
País da Alice, entre eu e você.
(sobre a fotografia de Leandro Selister: Desenhos de Verão I)
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
Respeito à igualdade de direito
triste é o que não muda
como é a realidade
uma verdade profunda
como é a sociedade
quanta iniquidade
triste é a vida imunda
que todo o governo fecunda
de domingo à segunda
tantas vidas nas ruas
quanta complexidade
simples pessoas que andam nuas
todas despidas do respeito à igualdade
direito é mais que necessidade
políticas e politicagens
são cheias de cinismo e falta de caráter
triste é o moribundo que jaz cadáver
nas cruas e malditas paisagens
humano que é habita só na coletividade
viver assim numa vida inteira
seguindo um padrão sem eira nem beira(sobre a fotografia de Leandro Selister. Em, tristicidade .
Tristicidade 211
Rua Freire Alemão. Porto Alegre. RS)
triste é o que não muda
como é a realidade
uma verdade profunda
como é a sociedade
quanta iniquidade
triste é a vida imunda
que todo o governo fecunda
de domingo à segunda
tantas vidas nas ruas
quanta complexidade
simples pessoas que andam nuas
todas despidas do respeito à igualdade
direito é mais que necessidade
políticas e politicagens
são cheias de cinismo e falta de caráter
triste é o moribundo que jaz cadáver
nas cruas e malditas paisagens
humano que é habita só na coletividade
viver assim numa vida inteira
seguindo um padrão sem eira nem beira(sobre a fotografia de Leandro Selister. Em, tristicidade .
Tristicidade 211
Rua Freire Alemão. Porto Alegre. RS)
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
O GÊNIO CRIADOR
(ou o enganador)
É muito mais difícil
Seguir à métrica,
Do fim ao início,
que seguir em linha reta
Ou escalar as paredes de um edifício,
Como se fosse a principal meta,
No princípio do suicídio
(sem obstáculos, sem paraquedas).
Há um conjunto de regras,
Que regem a medida
E não permitem espaço para a perfídia.
Não há como trair, a si mesmo, na próxima curva,
Se na trajetória não há...
O verso continua o seu ritmo.
Inconfundível é o modo de versejar
Próprio de um poeta.
É muito mais fácil
Fazer versos de pouco valor poético,
Pra poder roubar o amor da amável donzela.
É como se fosse seguir o resto da maioria,
Enquanto a minoria se afoga
Na rigidez de um maestro,
Louco pelos seus apegos trágicos
Pois, só e somente, é ele o monstro estro.
(ou o enganador)
É muito mais difícil
Seguir à métrica,
Do fim ao início,
que seguir em linha reta
Ou escalar as paredes de um edifício,
Como se fosse a principal meta,
No princípio do suicídio
(sem obstáculos, sem paraquedas).
Há um conjunto de regras,
Que regem a medida
E não permitem espaço para a perfídia.
Não há como trair, a si mesmo, na próxima curva,
Se na trajetória não há...
O verso continua o seu ritmo.
Inconfundível é o modo de versejar
Próprio de um poeta.
É muito mais fácil
Fazer versos de pouco valor poético,
Pra poder roubar o amor da amável donzela.
É como se fosse seguir o resto da maioria,
Enquanto a minoria se afoga
Na rigidez de um maestro,
Louco pelos seus apegos trágicos
Pois, só e somente, é ele o monstro estro.
sábado, 18 de janeiro de 2020
A VIDA É UMA DIVINA COMÉDIA
eu ando tão torto,
tanto, quanto o anjo louco
que venho me dizer,
que eu vivo no absorto...
e eu fiquei, ali, pensando,
que eu tinha bebido todas,
até que eu bebi um pouco
e mais um pouco
pois, eu fiquei, ali, achando,
que era o meu fim...
e eu ali semimorto, num desconforto,
à espera de ti: diabo (?)
mas, foi depois que eu descobri,
que o sentido era outro...
eu é que ando voltando
pelo mesmo caminho,
cada vez, mais, próximo do ninho,
tão, dentro dos meus pensamentos.
é assim que eu me perco,
tão, certo como a paixão,
que anda perdida em sentimentos...
sentidos que vêm e vão.
maldito é o anjo torto
que, se parece com um avião.
bendito é o aeroporto,
que me protege,
que me dá conforto,
nos momentos de solidão.
eu, já, nem sei,
se eu estou morto
ou fingindo em estar furioso,
por estar vivo no paraíso...
eterno repouso.
eu, já, nem sei,
dessa minha própria razão,
desse meu coração em desatino.
se for esse o meu destino,
então, anjo torto, muito obrigado!
sou eu o bem-aventurado,
por ter me deixado aqui
e por não ter me levado
para o Inferno de Dante.
eu ando tão torto,
tanto, quanto o anjo louco
que venho me dizer,
que eu vivo no absorto...
e eu fiquei, ali, pensando,
que eu tinha bebido todas,
até que eu bebi um pouco
e mais um pouco
pois, eu fiquei, ali, achando,
que era o meu fim...
e eu ali semimorto, num desconforto,
à espera de ti: diabo (?)
mas, foi depois que eu descobri,
que o sentido era outro...
eu é que ando voltando
pelo mesmo caminho,
cada vez, mais, próximo do ninho,
tão, dentro dos meus pensamentos.
é assim que eu me perco,
tão, certo como a paixão,
que anda perdida em sentimentos...
sentidos que vêm e vão.
maldito é o anjo torto
que, se parece com um avião.
bendito é o aeroporto,
que me protege,
que me dá conforto,
nos momentos de solidão.
eu, já, nem sei,
se eu estou morto
ou fingindo em estar furioso,
por estar vivo no paraíso...
eterno repouso.
eu, já, nem sei,
dessa minha própria razão,
desse meu coração em desatino.
se for esse o meu destino,
então, anjo torto, muito obrigado!
sou eu o bem-aventurado,
por ter me deixado aqui
e por não ter me levado
para o Inferno de Dante.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
MEU DISCURSO EM DEFESA APAIXONADA E ESCANCARADA À CULTURA
******
A cultura tem uma meta,
Um objetivo principal:
Trazer a arte para todos...
Não há uma verdade absoluta,
Nem falsa identidade.
O que há é uma arte pública,
Sem medo e sem falsidade.
******
A cultura não se parte,
Nem preto, nem branco...
Ela não tem cor, nem ódio,
Ela vem do amor, vem da paz,
Ela compartilha o que se faz,
Do que a própria realidade é capaz,
No coração da Arte da igualdade.
*****
A cultura é conhecimento
E, é tudo aquilo que nos gera à liberdade.
A cultura é o que cultiva costumes
E hábitos da sociedade.
A cultura é a capacidade de transgredir
A simples complexidade,
Da complexa simplicidade.
*****
A cultura é o berço
Dos sonhos da humanidade,
Dos encantos e das faces...
É cara, é careta
E, é a própria vontade
Da manifestação artística,
Em defesa apaixonada e escancarada à cultura.
******
******
A cultura tem uma meta,
Um objetivo principal:
Trazer a arte para todos...
Não há uma verdade absoluta,
Nem falsa identidade.
O que há é uma arte pública,
Sem medo e sem falsidade.
******
A cultura não se parte,
Nem preto, nem branco...
Ela não tem cor, nem ódio,
Ela vem do amor, vem da paz,
Ela compartilha o que se faz,
Do que a própria realidade é capaz,
No coração da Arte da igualdade.
*****
A cultura é conhecimento
E, é tudo aquilo que nos gera à liberdade.
A cultura é o que cultiva costumes
E hábitos da sociedade.
A cultura é a capacidade de transgredir
A simples complexidade,
Da complexa simplicidade.
*****
A cultura é o berço
Dos sonhos da humanidade,
Dos encantos e das faces...
É cara, é careta
E, é a própria vontade
Da manifestação artística,
Em defesa apaixonada e escancarada à cultura.
******
CONTRA AO EX-MINISTRO DA CULTURA, ROBERTO ALVIM E SEU DISCURSO NAZISTA. (Governo Bolsonaro) BRASIL.
domingo, 12 de janeiro de 2020
eu já
nem sei
eu já nem sei
quem mais sou
mas ainda sei
que ainda posso dar
meu ódio
meu amor
com desprazer
com carinho
como um espinho
como uma flor
eu já nem sei
mais quem sou
mas ainda sei
que ainda há muito de mim
dentro desse escrevinhador
que cura
mais que a dor
que finge ser fingidor
pintando arco-íris
na loucura da não-cor
nem sei
eu já nem sei
quem mais sou
mas ainda sei
que ainda posso dar
meu ódio
meu amor
com desprazer
com carinho
como um espinho
como uma flor
eu já nem sei
mais quem sou
mas ainda sei
que ainda há muito de mim
dentro desse escrevinhador
que cura
mais que a dor
que finge ser fingidor
pintando arco-íris
na loucura da não-cor
sábado, 11 de janeiro de 2020
TÃO PURO QUANTO DOCE
É O MEU CORAÇÃO
Assim, como os Loucos Poetas
Das Poesias Marginais,
Um Elogio ao Inconformismo.
Minha lúcida loucura, sempre foi capaz...
Uns me olharam e outros, nem aí pra mim.
Sou revestido de sentidos diversos.
Meus versos ao contrário do contrário,
Querem dizer inversos de usos sutis.
Assim, como a beleza das flores do jardim,
Meu jeito sensível de ser, tem gosto caústico.
Mas, é tão leve quanto um vai se foder!
Não tente me encaixar em qualquer lugar... se amem!
Já, fiz Ode à Pessoa Pátria Amada,
Aquela que, ainda me ataca e me corroi.
Agora, nada mais me importa Filha da Puta,
Seja com a efêmera palavra da paixão ou eternos palavrões,
Pra ti, ilusão, não tenho mais nada a oferecer,
Nem tecidos orgânicos, nem amor contemporâneo.
Chega de tentar me dizer, repetidas vezes,
Que, censura imposta por ditadura é o novo amanhecer.
Me diga o que quiser, maldita alma vendida.
Não faço parte dessa contínua cultura oficial,
Que se esconde na cortina de fumaça,
Como anjo que cai na real da realidade artificial,
Que impõe, que ameaça e se esconde por detrás
Das forças armadas - Pessoa Pátria Amada...
Que confunde no contra ataque ou na retirada.
Assim, como os Lúcidos Poetas
Das Poesias Marginais,
Um Elogio à Geração Mimeógrafo.
Meu libelo não será em vão:
Edição e divulgação em pequenas tiragens a baixo custo,
Comercializadas de mão em mão...
Diga não:
À censura,
À repressão,
À ditadura.
O réu: Pessoa Pátria Amada.
A pena máxima: 100 Anos de solidão... amém!
É O MEU CORAÇÃO
Assim, como os Loucos Poetas
Das Poesias Marginais,
Um Elogio ao Inconformismo.
Minha lúcida loucura, sempre foi capaz...
Uns me olharam e outros, nem aí pra mim.
Sou revestido de sentidos diversos.
Meus versos ao contrário do contrário,
Querem dizer inversos de usos sutis.
Assim, como a beleza das flores do jardim,
Meu jeito sensível de ser, tem gosto caústico.
Mas, é tão leve quanto um vai se foder!
Não tente me encaixar em qualquer lugar... se amem!
Já, fiz Ode à Pessoa Pátria Amada,
Aquela que, ainda me ataca e me corroi.
Agora, nada mais me importa Filha da Puta,
Seja com a efêmera palavra da paixão ou eternos palavrões,
Pra ti, ilusão, não tenho mais nada a oferecer,
Nem tecidos orgânicos, nem amor contemporâneo.
Chega de tentar me dizer, repetidas vezes,
Que, censura imposta por ditadura é o novo amanhecer.
Me diga o que quiser, maldita alma vendida.
Não faço parte dessa contínua cultura oficial,
Que se esconde na cortina de fumaça,
Como anjo que cai na real da realidade artificial,
Que impõe, que ameaça e se esconde por detrás
Das forças armadas - Pessoa Pátria Amada...
Que confunde no contra ataque ou na retirada.
Assim, como os Lúcidos Poetas
Das Poesias Marginais,
Um Elogio à Geração Mimeógrafo.
Meu libelo não será em vão:
Edição e divulgação em pequenas tiragens a baixo custo,
Comercializadas de mão em mão...
Diga não:
À censura,
À repressão,
À ditadura.
O réu: Pessoa Pátria Amada.
A pena máxima: 100 Anos de solidão... amém!
A IMENSURÁVEL VIDA
A gente vive a vida,
Como se a vida
Fosse pra sempre.
E, provando da coragem,
Sem ter medo da morte.
A gente vive a vida,
Como se fosse infinita,
Tão, quimérica,
Como qualquer ficção,
Em que o futuro ainda há de vir...
A gente vive a vida,
Entrando pela saída,
E, sem lembrar da volta,
Não haverá partida.
Essa é a razão que nos falta.
A gente vive a vida,
Esquecendo do tempo,
Sonhando com o destino
E sobrevivendo no eterno acaso...
Passo a passo e mais um desatino.
A gente vive a vida,
Repetindo erros.
E a cada episódio fabuloso,
A imaginação inventa acertos,
Num espetáculo de teor espantoso.
A gente vive a vida,
Como se a vida
Fosse pra sempre.
E, provando da coragem,
Sem ter medo da morte.
A gente vive a vida,
Como se fosse infinita,
Tão, quimérica,
Como qualquer ficção,
Em que o futuro ainda há de vir...
A gente vive a vida,
Entrando pela saída,
E, sem lembrar da volta,
Não haverá partida.
Essa é a razão que nos falta.
A gente vive a vida,
Esquecendo do tempo,
Sonhando com o destino
E sobrevivendo no eterno acaso...
Passo a passo e mais um desatino.
A gente vive a vida,
Repetindo erros.
E a cada episódio fabuloso,
A imaginação inventa acertos,
Num espetáculo de teor espantoso.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
domingo, 5 de janeiro de 2020
VIBRANDO
Brindo, a noite que nasce
E o sol que se põe,
Assim, o meu dia a dia cresce
Ao que a minha vida se propõe...
Viver a cada dia eternamente,
Como um poema que se compõe,
Sem pressa e com amor que se dispõe,
Para que o coração, assim, se alimente.
Sinto, que novamente eu estou amando,
A cada momento, a felicidade incontida,
um dia esquecida, agora, mais que, acordando.
E, na alma não há, mais, a hora esquecida,
Nem há a ilusão perdida, em mim, pulsando.
Há tanta luz, mais que às estrelas, em minha vida!
Brindo, a noite que nasce
E o sol que se põe,
Assim, o meu dia a dia cresce
Ao que a minha vida se propõe...
Viver a cada dia eternamente,
Como um poema que se compõe,
Sem pressa e com amor que se dispõe,
Para que o coração, assim, se alimente.
Sinto, que novamente eu estou amando,
A cada momento, a felicidade incontida,
um dia esquecida, agora, mais que, acordando.
E, na alma não há, mais, a hora esquecida,
Nem há a ilusão perdida, em mim, pulsando.
Há tanta luz, mais que às estrelas, em minha vida!
sábado, 4 de janeiro de 2020
Queridas Criaturas
Eu, já, não reparo nas curvas
Dos teus seios,
Nem nos teus lábios carnudos.
Já sei do teu canto de sereia,
Que golpeia o coração
Do teu apaixonado...
Eu, já, pensei em usar luvas
Pra não tocar em teus anseios,
Nem nos meus sonhos desnudos.
Há em noites de lua cheia - castelo de areia -
À meia-noite e meia, uma doce ilusão
Em teu olhar enluarado...
Eu, já, não reparo nas curvas
Dos teus seios,
Nem nos teus lábios carnudos.
Já sei do teu canto de sereia,
Que golpeia o coração
Do teu apaixonado...
Eu, já, pensei em usar luvas
Pra não tocar em teus anseios,
Nem nos meus sonhos desnudos.
Há em noites de lua cheia - castelo de areia -
À meia-noite e meia, uma doce ilusão
Em teu olhar enluarado...
2020 (início do fim)
Já fiz tanta coisa,
Que já posso descansar.
Janeiro é o mês do mar
E dos delitos das delícias.
À vista do salva-vidas,
Alguém, ainda, pode se afogar.
E o sol vai continuar a brilhar...
Já vi tanta coisa
Amor, guerra e paz.
E nada que vi,
Mudou o rumo da terra...
O satélite natural
Controla o meu astral,
Em noites de lua cheia - luau!
Já disse o que tinha pra dizer...
Se tem paixão, ainda, não sei.
Se há segredo na solidão da solidez,
Quem sabe? Talvez?
Amor, não me prende.
Coração, ainda, sente,
Nem ignoro, nem imploro.
Já fiz tanta coisa,
Que já posso descansar.
Janeiro é o mês do mar
E dos delitos das delícias.
À vista do salva-vidas,
Alguém, ainda, pode se afogar.
E o sol vai continuar a brilhar...
Já vi tanta coisa
Amor, guerra e paz.
E nada que vi,
Mudou o rumo da terra...
O satélite natural
Controla o meu astral,
Em noites de lua cheia - luau!
Já disse o que tinha pra dizer...
Se tem paixão, ainda, não sei.
Se há segredo na solidão da solidez,
Quem sabe? Talvez?
Amor, não me prende.
Coração, ainda, sente,
Nem ignoro, nem imploro.
O melhor de ti
Está somente
Contigo!
não importa o que te digam,
siga em frente e conheça o teu lugar.
se alguém sabe além do mais,
não diga nada que não vai mudar.
cada um tem o seu destino.
e se o acaso bater em tua porta,
veja se é esse o mesmo caminho.
se há dissabores dissonantes,
não deixe que as tuas expectativas
sejam frustradas
pois, qualquer som mais alto
será o discordante.
então, diga adeus ao que não te interessa.
a felicidade não tem pressa,
desde que não se faça promessas.
apenas, pense com vontade
e com a força maior do amor
pois, o que te guiará será a bondade,
além das fronteiras da mente,
num plano em que a verdade
faz parte do sonho de tanta gente.
não importa o que te digam,
dissabores dissonantes,
aromatizantes em falsas faces,
como as flores de plásticos
e suas cores disfarces...
não importa o que te digam,
falsos diamantes...
amantes livres, que prendem liberdades.
terroristas do ódio e da maldade.
anjos caídos que fingem a amizade.
não importa o que te digam,
não dê a atenção
pois, nada que te ensurdece
vai fazer sentido em teu coração.
siga em frente e vença os vencidos.
Está somente
Contigo!
não importa o que te digam,
siga em frente e conheça o teu lugar.
se alguém sabe além do mais,
não diga nada que não vai mudar.
cada um tem o seu destino.
e se o acaso bater em tua porta,
veja se é esse o mesmo caminho.
se há dissabores dissonantes,
não deixe que as tuas expectativas
sejam frustradas
pois, qualquer som mais alto
será o discordante.
então, diga adeus ao que não te interessa.
a felicidade não tem pressa,
desde que não se faça promessas.
apenas, pense com vontade
e com a força maior do amor
pois, o que te guiará será a bondade,
além das fronteiras da mente,
num plano em que a verdade
faz parte do sonho de tanta gente.
não importa o que te digam,
dissabores dissonantes,
aromatizantes em falsas faces,
como as flores de plásticos
e suas cores disfarces...
não importa o que te digam,
falsos diamantes...
amantes livres, que prendem liberdades.
terroristas do ódio e da maldade.
anjos caídos que fingem a amizade.
não importa o que te digam,
não dê a atenção
pois, nada que te ensurdece
vai fazer sentido em teu coração.
siga em frente e vença os vencidos.
CADA UM TEM O SEU JEITO DE SE(R) VESTIR
As roupas ficam com marcas,
Envelhecem, desbotam e se rasgam.
É como a mente que se repete.
É como um coração que se parte.
É como um corpo que se fecha
E que se abre...
As roupas são dobradas,
Amassadas e guardadas
É como a vida que sobe e desce.
É como o amor que amornece.
É como o sonho que desaparece
E se esquece...
As roupas revelam
A nossa cara, o nosso ser mais belo...
É como a voz que nos seduz.
É como o espelho que nos induz.
É como carregar pra sempre uma cruz,
Que não produz fé alguma.
As roupas ficam com marcas,
Envelhecem, desbotam e se rasgam.
É como a mente que se repete.
É como um coração que se parte.
É como um corpo que se fecha
E que se abre...
As roupas são dobradas,
Amassadas e guardadas
É como a vida que sobe e desce.
É como o amor que amornece.
É como o sonho que desaparece
E se esquece...
As roupas revelam
A nossa cara, o nosso ser mais belo...
É como a voz que nos seduz.
É como o espelho que nos induz.
É como carregar pra sempre uma cruz,
Que não produz fé alguma.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
COLHEITA
raízes nervosas
rosas pelo caminho
água sobre as plantas
luz, pétalas e espinhos
folhas que respiram
e transpiram
se a vida
fosse parecida
com uma porção
de batatas fritas
seria o esboço
da delícia
é como se fosse
captar num piscar de olhos
o beijo do beija-flor
e assim se prenderia
a imagem do amor
volátil
a felicidade
não se prende
nem muda de cor
ela voa
porque pode voar
colorida
é como sonhar
sem ter que interpretar
se é invenção ou
se é criação
demônios ou não
anjos que são
se a gota
ao chão
tocar
e tilindar
o eco
espargirá
é como se fosse
amar
sem ter que derramar
uma gota de sangue
é como doar
a própria alma
raízes nervosas
rosas pelo caminho
água sobre as plantas
luz, pétalas e espinhos
folhas que respiram
e transpiram
se a vida
fosse parecida
com uma porção
de batatas fritas
seria o esboço
da delícia
é como se fosse
captar num piscar de olhos
o beijo do beija-flor
e assim se prenderia
a imagem do amor
volátil
a felicidade
não se prende
nem muda de cor
ela voa
porque pode voar
colorida
é como sonhar
sem ter que interpretar
se é invenção ou
se é criação
demônios ou não
anjos que são
se a gota
ao chão
tocar
e tilindar
o eco
espargirá
é como se fosse
amar
sem ter que derramar
uma gota de sangue
é como doar
a própria alma
Aproximadamente
(é o que eu sou)
se você pensa
que vai poder me achar
esqueça
eu sou como a pressa
às vésperas
e não tente se lembrar
o que passou passou
e não volta nunca mais
eu sou como a noite
em dias de luar
há tantas estrelas
mas nenhuma brilha mais
que a minha loucura
se você pensa
que sou o que você quer que seja
então vá
e feche a porta
esse é o meu lugar
nem tão doce nem tão amargo
às vezes ácido
outras vezes suave
mas jamais serei tão lúcido
pra não ser translúcido
pode acreditar
ou deixa estar
será melhor pra sempre
(é o que eu sou)
se você pensa
que vai poder me achar
esqueça
eu sou como a pressa
às vésperas
e não tente se lembrar
o que passou passou
e não volta nunca mais
eu sou como a noite
em dias de luar
há tantas estrelas
mas nenhuma brilha mais
que a minha loucura
se você pensa
que sou o que você quer que seja
então vá
e feche a porta
esse é o meu lugar
nem tão doce nem tão amargo
às vezes ácido
outras vezes suave
mas jamais serei tão lúcido
pra não ser translúcido
pode acreditar
ou deixa estar
será melhor pra sempre
UMA FONTE DE SATISFAÇÃO (?)
Desperta em mim,
Um desejo profundo,
Algo que parece não ter fim,
Uma coisa de outro mundo,
Quase que uma explicação assim...
Essa vontade de ter, dura um segundo
Mas, parece uma eternidade.
Uma tensão entre o nada e o tudo.
Talvez, mais que uma verdade,
Que flerta com o absurdo.
Uma fonte de satisfação (?)
Quem sabe o meu próprio futuro...
É difícil de entender
Ou será uma errônea interpretação?
Uma novidade além do muro...
Se for pra ser,
Que não seja um doce sussurro,
Engano ou solidão.
Se for pra ter,
Que seja causa e efeito no coração.
Não vou viver de efêmeros amores,
Tão pouco de eterna paixão.
Não vou morrer com os dissabores.
Sei, nem tudo são flores, então
Eu vou ao encontro e contra os censores...
Desperta em mim,
Um desejo profundo,
Algo que parece não ter fim,
Uma coisa de outro mundo,
Quase que uma explicação assim...
Essa vontade de ter, dura um segundo
Mas, parece uma eternidade.
Uma tensão entre o nada e o tudo.
Talvez, mais que uma verdade,
Que flerta com o absurdo.
Uma fonte de satisfação (?)
Quem sabe o meu próprio futuro...
É difícil de entender
Ou será uma errônea interpretação?
Uma novidade além do muro...
Se for pra ser,
Que não seja um doce sussurro,
Engano ou solidão.
Se for pra ter,
Que seja causa e efeito no coração.
Não vou viver de efêmeros amores,
Tão pouco de eterna paixão.
Não vou morrer com os dissabores.
Sei, nem tudo são flores, então
Eu vou ao encontro e contra os censores...
quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
Perdeu-se ao se achar
por que eu ando assim,
andar assim passeando?
caminhar sem rumo,
é como imaginar no escuro,
como se fosse um outro mundo
entre o nada e o tudo.
e, assim eu percorro as longas distâncias,
entressonhando entre as coisas afins...
tão perto da loucura, tão dentro de mim.
é assim que eu vou indo...
será que um dia eu vou me achar,
sem destino certo?
vaguear pelas ruas vazias,
entre retas e curvas ao acaso
que, mais, se parecem com fantasias,
entre começo e fim...
eu quero me encontrar um dia,
mesmo à deriva no tempo.
eu quero me permitir ao livre pensamento
e que o meu pensar, flutue ao sabor do vento.
porque eu ando assim,
pra divagar, devagar!
por que eu ando assim,
andar assim passeando?
caminhar sem rumo,
é como imaginar no escuro,
como se fosse um outro mundo
entre o nada e o tudo.
e, assim eu percorro as longas distâncias,
entressonhando entre as coisas afins...
tão perto da loucura, tão dentro de mim.
é assim que eu vou indo...
será que um dia eu vou me achar,
sem destino certo?
vaguear pelas ruas vazias,
entre retas e curvas ao acaso
que, mais, se parecem com fantasias,
entre começo e fim...
eu quero me encontrar um dia,
mesmo à deriva no tempo.
eu quero me permitir ao livre pensamento
e que o meu pensar, flutue ao sabor do vento.
porque eu ando assim,
pra divagar, devagar!
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