TÃO PURO QUANTO DOCE
É O MEU CORAÇÃO
Assim, como os Loucos Poetas
Das Poesias Marginais,
Um Elogio ao Inconformismo.
Minha lúcida loucura, sempre foi capaz...
Uns me olharam e outros, nem aí pra mim.
Sou revestido de sentidos diversos.
Meus versos ao contrário do contrário,
Querem dizer inversos de usos sutis.
Assim, como a beleza das flores do jardim,
Meu jeito sensível de ser, tem gosto caústico.
Mas, é tão leve quanto um vai se foder!
Não tente me encaixar em qualquer lugar... se amem!
Já, fiz Ode à Pessoa Pátria Amada,
Aquela que, ainda me ataca e me corroi.
Agora, nada mais me importa Filha da Puta,
Seja com a efêmera palavra da paixão ou eternos palavrões,
Pra ti, ilusão, não tenho mais nada a oferecer,
Nem tecidos orgânicos, nem amor contemporâneo.
Chega de tentar me dizer, repetidas vezes,
Que, censura imposta por ditadura é o novo amanhecer.
Me diga o que quiser, maldita alma vendida.
Não faço parte dessa contínua cultura oficial,
Que se esconde na cortina de fumaça,
Como anjo que cai na real da realidade artificial,
Que impõe, que ameaça e se esconde por detrás
Das forças armadas - Pessoa Pátria Amada...
Que confunde no contra ataque ou na retirada.
Assim, como os Lúcidos Poetas
Das Poesias Marginais,
Um Elogio à Geração Mimeógrafo.
Meu libelo não será em vão:
Edição e divulgação em pequenas tiragens a baixo custo,
Comercializadas de mão em mão...
Diga não:
À censura,
À repressão,
À ditadura.
O réu: Pessoa Pátria Amada.
A pena máxima: 100 Anos de solidão... amém!
sábado, 11 de janeiro de 2020
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