sábado, 4 de janeiro de 2020

CADA UM TEM O SEU JEITO DE SE(R) VESTIR 

As roupas ficam com marcas,
Envelhecem, desbotam e se rasgam.
É como a mente que se repete.
É como um coração que se parte.
É como um corpo que se fecha
E que se abre...


As roupas são dobradas,
Amassadas e guardadas
É como a vida que sobe e desce.
É como o amor que amornece.
É como o sonho que desaparece
E se esquece...

As roupas revelam
A nossa cara, o nosso ser mais belo...
É como a voz que nos seduz.
É como o espelho que nos induz.
É como carregar pra sempre uma cruz,
Que não produz fé alguma.

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