Desde a infância...
Qual a infância que se perdeu (?)
Em sonhos vividos,
Em amores teus.
Em sonhos vividos,
Em amores teus.
Lembranças de uma vida,
Da realidade que não era vista,
Era dita como uma brincadeira querida.
Da realidade que não era vista,
Era dita como uma brincadeira querida.
Qualquer ferida,
Dava-se um beijo.
E a dor sentida,
Não passava de um lampejo.
Dava-se um beijo.
E a dor sentida,
Não passava de um lampejo.
Olhava-se no espelho,
Teus olhos faceiros,
Sorrindo do nariz vermelho.
Teus olhos faceiros,
Sorrindo do nariz vermelho.
Os sonhos pareciam verdadeiros.
Pedra, papel, tesoura e outros grupelhos...
Primo-tio-avô terceiros.
Pedra, papel, tesoura e outros grupelhos...
Primo-tio-avô terceiros.
Artelhos, menos o dedão do pé...
Fedelho, Pentelho,
Bedelho, coelho,
Joelho e as caretas da Zezé.
Fedelho, Pentelho,
Bedelho, coelho,
Joelho e as caretas da Zezé.
Tudo era somado,
Nada ficava sozinho,
Amor + carinho.
Nada ficava sozinho,
Amor + carinho.
O mundo era divertido...
Brinquedos contavam segredos,
Até do mundo dos adultos chatos.
Brinquedos contavam segredos,
Até do mundo dos adultos chatos.
O que era engraçado, era sortido,
Até as histórias do tio Alfredo,
Que comeu um butiá-azedo...
Ah, como ele era palhaço!
Até as histórias do tio Alfredo,
Que comeu um butiá-azedo...
Ah, como ele era palhaço!
Pra criança
Toda meninice
Era fantasia
Que sorria e sorria
E não tinha certo ou errado
Pois infância era esperança
Num País de Alice
Que nunca se desfazia
Com gosto de doce alegria
E coração empanturrado
Toda meninice
Era fantasia
Que sorria e sorria
E não tinha certo ou errado
Pois infância era esperança
Num País de Alice
Que nunca se desfazia
Com gosto de doce alegria
E coração empanturrado
(sobre imagem Infância para o grupo "O nosso olhar")