quinta-feira, 11 de junho de 2020

Na queda sem paraquedas
Me causa à reflexão

do alto do edifício,
imagino idos anos,
as pessoas andavam livres,
sonhos de um cotidiano.
faço do meu sacrifício,
preso em mim mesmo,
que me causa vertigem,
oferendas a orixás e santos.
vivo diante do espanto,
sentimento de desencanto,
mas, que não me faz desistir
pois, a esperança há de vir.
e quem sabe o medo passe,
olhando nos olhos dos outros,
a imagem que me reflete
e, que, também, traz a coragem.

(sobre a fotografia de Maris Strege - do grupo  nosso olhar - facebook. Leandro Selister)

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