segunda-feira, 29 de junho de 2020

Desde a infância...
Qual a infância que se perdeu (?)
Em sonhos vividos,
Em amores teus.

Lembranças de uma vida,
Da realidade que não era vista,
Era dita como uma brincadeira querida.
Qualquer ferida,
Dava-se um beijo.
E a dor sentida,
Não passava de um lampejo.
Olhava-se no espelho,
Teus olhos faceiros,
Sorrindo do nariz vermelho.
Os sonhos pareciam verdadeiros.
Pedra, papel, tesoura e outros grupelhos...
Primo-tio-avô terceiros.
Artelhos, menos o dedão do pé...
Fedelho, Pentelho,
Bedelho, coelho,
Joelho e as caretas da Zezé.
Tudo era somado,
Nada ficava sozinho,
Amor + carinho.
O mundo era divertido...
Brinquedos contavam segredos,
Até do mundo dos adultos chatos.
O que era engraçado, era sortido,
Até as histórias do tio Alfredo,
Que comeu um butiá-azedo...
Ah, como ele era palhaço!
Pra criança
Toda meninice
Era fantasia
Que sorria e sorria
E não tinha certo ou errado
Pois infância era esperança
Num País de Alice
Que nunca se desfazia
Com gosto de doce alegria
E coração empanturrado

(sobre imagem Infância para o grupo "O nosso olhar")

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