Ah! Eu perdi a poesia
O que não chegou a ser
Pelo que me foi ontem de noite
Ou antes do meu amanhecer
Pelo que me foi ontem de noite
Ou antes do meu amanhecer
O que me fez sentir
Que nada existiu de mim
Das muitas tentativas que fiz pra me ter
Que nada existiu de mim
Das muitas tentativas que fiz pra me ter
Perdi a poesia naquilo que eu sentia
poesia que se perde
É dor só minha
poesia que se perde
É dor só minha
Há uma certa inquietude
No que não me prende em silêncio
Mas me grita por dentro
No que não me prende em silêncio
Mas me grita por dentro
Perdi o tempo na hora do tormento
E o que não deu certo
Me deixou em plena agonia
E o que não deu certo
Me deixou em plena agonia
mas em breve
Sempre e tão logo mais
Há de me ter prazer
Sempre e tão logo mais
Há de me ter prazer
Há de me deixar na paz e na alegria
Com as secretas coisas minhas
Até o mês que vem
Com as secretas coisas minhas
Até o mês que vem
sbs
(sobre a fotografia Rosali Plantz - grupo facebook: O nosso olhar)
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