sexta-feira, 17 de julho de 2020

Do Estômago Pela Boca

Pô...
É?
Tá!
É como saco vazio
Que não para em pé...
Dá um desarranjo.
Pois, se alimenta de muito pouco
E regurgita como louco
O pouco de tudo que ele diz.
E, assim, vem a poesia,
Como vômito,
D'um porre tedioso.
É como a dor no bucho,
Após digerir as palavras que espantam,
Ultrapassando os limites etílicos.

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