O Barqueiro (até que a morte nos separe)
minha cara
não tem cartaz
não me faço público
nem dou a face
a quem mal me faz
não sou o ceifador
tampouco o anjo da morte
também não estou a espera do eclipse
pra decidir qual lado está a minha sorte
pois tenho amor e tenho dor
faço da minha força a minha foice
mesmo diante dos Cavaleiros do Apocalipse
não temo queimar no mármore do inferno
já sei quem é o barqueiro
que me carregará em seus braços
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