DA CRIAÇÃO AO EVOLUCIONISMO DA INVENÇÃO
Você lucra com a dor dos outros
E a sua própria dor você a esconde
Do seu próprio monstro
Você se veste com os ternos mais caros
E os termos do contrato bem sucedido
Valorizam o verniz dos seus sapatos
Você acumula as suas riquezas
Inocentando os desvios do seu tráfico
Nas costas de miseráveis assalariados
Você ainda sonha com um mundo padrão
Em que a lei é a conta do patrão
Como se já não fosse a realidade do ladrão
Você manipula a verdade
Dando a ela um charme de liberdade
Nas grades de uma prisão
Você é quem mais sabe
O todo poderoso
O garanhão das noites vadias
Você é
O que mais tem
E o que menos dá
Você e as suas vidas seguras
Com as cinturas de academias
Regadas com as finas bebidas e comidas
Você é
A efêmera criatura
Que o eterno criador a fez
Você é
A sua
Imagem
Você é
A sua
Imagem
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