Enganador
Eu duvido da minha tristeza,
Que anda imersa em meu poema,
Que tanto me segura pra ser a sua presa.
Eu duvido com toda a certeza...
Se eu sigo o meu verso num dilema,
Eu crio outros caminhos confusos.
E a cada passo eu vejo tantos intrusos
Querendo modificar o meu sistema.
Esse é o meu universo incompleto,
Que navega em plena transformação,
Verso a verso de amor repleto,
Paralelo a minha doce ilusão.
Eu duvido até do meu sorriso,
Que tem os dentes quase escondidos.
No espelho um jeito meio impreciso,
Em busca de tantos sonhos perdidos.
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