EXAMINANDO DETALHADAMENTE A MIM MESMO
O que eu fiz de mim
Pra minha vida andar sozinha?
Será que foi o caminho que segui
Entremeado em fantasias.
Talvez, viver assim mergulhado
Nas profundezas d'alma
Descobre-se que, às vezes, ela está vazia.
Enquanto isso o tempo me castiga,
Revelando nas linhas
As marcas do dia a dia.
O que eu não fiz pra mim
Certamente eu tenha feito pra alguém,
A bondade do querer bem
Ou a maldade do que mal tem.
É difícil saber o saber.
É preciso encontrar os próprios erros
E acertá-los de uma vez.
É fácil apontar o dedo em riste
Pra quem não se sabe quem
Ou para alguém que eu conheça muito bem...
Eu sei,
de mim mesmo,
tão pouco.
E,
já, é muito
pra saber.
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