I.lu.mi.nu.ras
Como anda tudo difícil...
E a arte sobrevive sob o viaduto,
Na companhia de um pedinte.
Como anda tudo invisível...
E o que parte o olhar de um adulto,
Se sente no despinte.
A vida é um livro...
Códices cheios de manuscritos,
Em que o destino de cada um
Ilumina-se diante do apocalíptico.
A alegria ainda reina na criança
Que passeia num berço de esperança
Pois, a melhor idade ainda é a infância.
Iluminuras como se fossem trilhas
Para os destinos em miniaturas.
Iluminuras como se fossem ilhas,
Unindo as lucidas loucuras.
Como anda tudo impossível...
E pra quem vive de caridade alheia,
Vive em extrema carência.
Sem ouvinte... nem poema... ou consciência (?)
sbs
(baseado em fotografia de Leandro Selister - tristicidade)
terça-feira, 1 de maio de 2018
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