Num Pesado Pesadelo
A Casa é Santa...
É praça do lar doce lar?
Qualquer graça
Requer acreditar que algo é possível,
Mesmo na desgraça
Ou na maneira de se ver.
O dia a dia passa...
...passa tudo o que deixa de ser.
Não há mais palavras
Pra poder dizer sobre a pobreza
E o mal real de assim se viver...
O corpo quando sente as agruras
É porque a mente, já, nem consegue
Chamar a vontade, pra se fortalecer...
Pois, não há mais doçura, nem viço
Então, só resta o banco do descanso
Já, não há mais algemas rígidas,
Nem o que nutre a violência...
Apenas, há a sombra de uma árvore
Que, ainda protege a alma tristonha.
É o que há demais perigoso e fatal...
Essa é a solidão, que culpa e pune
A carne encharcada de suor e lágrimas,
Onde o peso da cabeça cai sobre a consciência.
(baseado na fotografia de Leandro Selister - tristicidade)
segunda-feira, 30 de abril de 2018
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