sexta-feira, 20 de abril de 2018

Gênio Poético

Embriaguez
É quando me sinto
Humano destroçado
Pelos caminhos tortos
Que meu corpo sólido
Erra...
...erro a cada passo


É assim...
Espirito agônico
De alma velha
Me submeto
Ao que me agita
E me deixa inquieto
Esse ruído de vozes

Esses remorsos versos
Que me culpam
Em êxtase
O meu estranho humor
Ignoram meu mundo
Dessa minha pobre vida
Esquecida em sono profundo

Furor
É o que tudo existe
Em meu universo
Mas
Não me importo
O que corre
De boca em boca

Nem me importo
Com essas tropas de animais...
...anjos Caídos
Entre deuses e mitos
E enquanto acontece tudo isso
O velho maldito satírico Satanás
Solfeja a sua flauta em notas rítmicas

Nem me importo com essas tolices
Pois sou tão idiota quanto os versos de amor
Onde o meu coração cheio de florações
Aos raios de sol e até o sol se pôr
Iluminam o tédio do meu cérebro entristecido
Quase morro...
Mas logo sinto o açoite nos sinos que cantam à vida

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