A BELEZA ESTÁ NOS OLHOS DE QUEM VÊ
O que não cinge o corpo
Coroa a nudez...
Enquanto nos acharmos sãos,
Existirá tantos outros loucos...
Há nobreza na nitidez?
Enquanto tudo isso permanecer habitual...
Há fingimento no que se vê?
Enquanto durar a desigualdade social...
...se a cena for privê
melhor assim!
...se a cena for pública
a quem pertence?
O lugar é de todos
E o direito de ir e vir, também...
E quem não tem abrigo
Vive com tudo isso, como refém...
Enquanto as pessoas passam ao largo,
A uma distância considerável,
O descaso continua com gosto amargo
Ao olhos do maior vulnerável.
(sobre a fotografia de Leandro Selister - Tristicidade)
Ao olhos do maior vulnerável.
(sobre a fotografia de Leandro Selister - Tristicidade)
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