domingo, 3 de junho de 2018

TRANSEUNTES

O que não permanece passageiro?
O que não deixa vestígios?


Qual é a medida protetiva?
Qual é a proteção?


Qual é o endereço verdadeiro?
Aqui não há menino-prodígio?


Essa é a lei da natureza que se ativa
Ou é a lei dos homens em contradição (?)


Aqui não há pura beleza...
Será que só a beleza é que chama a atenção?


Enquanto isso a vida continua
Para o pedestre... andante...
Caminhante... passante...

E o abrigo na rua

Acolhe toda a cidade
Infindável... interminável...


Será que há um presságio
Ou será que há uma bomba-relógio,
Prestes a um milagre ou a explodir (?)


O que prediz (?)

(sobre a fotografia de Leandro Selister - Tristicidade)

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