MISANTROPIA
Eu
Quase não existo
Daqui
Já nem me sinto parte
Humanos
Robôs humanoides
Humanidade
Essa falsa identidade
Ridículos que são
E
Eu
Nem sofro de solidão
Tão pouco de sofrimento
Não temo
Nem medo tenho
Desses homens
Ora anjos
Ora diabos
Androides
Ginoides
Eu
Sou mais parecido
Com o Sátiro:
Na testa meus pequenos chifres
Meu nariz achatado
Minha barba longa
Meus grossos lábios
E minhas orelhas e cauda
Ou é de cabrito ou é de asno
Meus conflitos
Meus ritos (Dionísio)
Minha sorte
Minhas ideias
Minhas Ninfas
Selvagens e endoidecidas
Minha morte
É no que eu confio
Ironia da vida
É eu ter nascido
Homo Sapiens
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
ABRINDO E FECHANDO, JANELAS E PORTAS
Eu não amei muita gente
Mas, já, amei profundamente...
Não sou uma pessoa fácil,
Sou uma pessoa que examina,
Muitas vezes, o próprio íntimo.
Os meus sentimentos,
As minhas reações,
Nem sempre são pensadas,
Nem sempre são apressadas.
Mas, às vezes, acontecem do nada
E geram uma explosão que até mata...
Eu amei
E hoje, já, nem sei
O que é o amor.
Mas, não estou à procura
Pois, não acredito na loucura,
Nem no renascer da flor.
Sou desses que gosta de ver
O sol se pôr
Ou contar estrelas,
Espiando a lua cheia,
Sem qualquer temor.
Eu não me sinto só
Mas, quando me sinto,
Não ando em círculos,
Nem fico dando nós...
Sigo em frente,
Olhando as ruas,
Ouvindo as mentes,
Falando sobre tudo.
Sigo no rumo das linhas entre retas,
Nas curvas...
Abrindo e fechando, janelas e portas.
Eu não amei muita gente
Mas, já, amei profundamente...
Não sou uma pessoa fácil,
Sou uma pessoa que examina,
Muitas vezes, o próprio íntimo.
Os meus sentimentos,
As minhas reações,
Nem sempre são pensadas,
Nem sempre são apressadas.
Mas, às vezes, acontecem do nada
E geram uma explosão que até mata...
Eu amei
E hoje, já, nem sei
O que é o amor.
Mas, não estou à procura
Pois, não acredito na loucura,
Nem no renascer da flor.
Sou desses que gosta de ver
O sol se pôr
Ou contar estrelas,
Espiando a lua cheia,
Sem qualquer temor.
Eu não me sinto só
Mas, quando me sinto,
Não ando em círculos,
Nem fico dando nós...
Sigo em frente,
Olhando as ruas,
Ouvindo as mentes,
Falando sobre tudo.
Sigo no rumo das linhas entre retas,
Nas curvas...
Abrindo e fechando, janelas e portas.
terça-feira, 26 de novembro de 2019
O DESESPERO DE QUEM JÁ NÃO SE SUPORTA MAIS
Eu sou um mergulhador
Ou eu sou um astronauta...
Eu sou desse planeta terra
E mais um ser humano idiota,
Que não preserva a beleza,
Dessa natureza que nos preserva.
Eu sou mais um que não se importa.
Eu sou um destruidor
Ou eu sou um peralta...
Eu sou desses vadios,
Vivendo no ócio da minha loucura,
Que, de tão burra é tão burra, tão burra...
É tanto que se empanturra
De tanta desfaçatez.
Eu sou um encantador
Que toca sua falsa flauta
Eu sou quem induz o interlocutor,
Conduzindo-o ao erro...
Que azar tê-lo!
Amá-lo, jamais
Pois, não há mais pétalas na flor.
Eu sou um mergulhador
Ou eu sou um astronauta...
Eu sou desse planeta terra
E mais um ser humano idiota,
Que não preserva a beleza,
Dessa natureza que nos preserva.
Eu sou mais um que não se importa.
Eu sou um destruidor
Ou eu sou um peralta...
Eu sou desses vadios,
Vivendo no ócio da minha loucura,
Que, de tão burra é tão burra, tão burra...
É tanto que se empanturra
De tanta desfaçatez.
Eu sou um encantador
Que toca sua falsa flauta
Eu sou quem induz o interlocutor,
Conduzindo-o ao erro...
Que azar tê-lo!
Amá-lo, jamais
Pois, não há mais pétalas na flor.
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
ENQUANTO OS MEUS DEMÔNIOS
ESTÃO SOLTOS POR SEDE DE JUSTIÇA
MEU ANJO DA GUARDA VAI À MISSA
há loucuras nos meus olhos,
há uma fúria sem medidas,
há tanta coisa incontrolável,
há desordem em meu coração...
Essa é a minha mente envenenada,
Sem medo da própria razão.
Esse é o meu vazio existencial,
Sem medo da solidão.
há uma longa estrada,
cheia de pedras pontiagudas...
há uma curva para o nada,
vazia de si mesma.
Um lugar inimaginável...
Até parece o fim do mundo.
Se há uma palavra de esperança,
Então me diga, por que ela se cala?
Diga não à violência,
Caso contrário é ela que vai lhe violentar.
Diga não à violência,
Senão é ela que irá lhe domesticar.
Diga não à pedofilia
Diga não ao feminicídio
Diga não à depressão
Diga não ao racismo
Diga sem temor e com vontade
Diga que há mais que esperança
Diga o que é paz na igualdade
Diga que viver é mais que uma boa lembrança
ESTÃO SOLTOS POR SEDE DE JUSTIÇA
MEU ANJO DA GUARDA VAI À MISSA
há loucuras nos meus olhos,
há uma fúria sem medidas,
há tanta coisa incontrolável,
há desordem em meu coração...
Essa é a minha mente envenenada,
Sem medo da própria razão.
Esse é o meu vazio existencial,
Sem medo da solidão.
há uma longa estrada,
cheia de pedras pontiagudas...
há uma curva para o nada,
vazia de si mesma.
Um lugar inimaginável...
Até parece o fim do mundo.
Se há uma palavra de esperança,
Então me diga, por que ela se cala?
Diga não à violência,
Caso contrário é ela que vai lhe violentar.
Diga não à violência,
Senão é ela que irá lhe domesticar.
Diga não à pedofilia
Diga não ao feminicídio
Diga não à depressão
Diga não ao racismo
Diga sem temor e com vontade
Diga que há mais que esperança
Diga o que é paz na igualdade
Diga que viver é mais que uma boa lembrança
POSSO DIZER QUE AINDA ESTOU AQUI POR VOCÊS
Eu sempre vou lembrar
Daqueles que se foram
Mas que me fizeram feliz
E me deixaram aqui
Sentindo saudades
Eu não vou desistir
Nem fugir por aí
Sei que é vivendo
Que posso demonstrar
Toda a minha felicidade
Eu vou sorrir
E às vezes até fingir
Por tão pouco tempo
Que está tudo bem
Sem vocês
Eu sei
Não é nada fácil
Mas vou superar
E viver por vocês
Até bem mais
Eu não vou dizer adeus
Pois sinto à luz os seus olhares
Querendo que os sonhos
Não morram
Enquanto houver alguém vivo
Eu sempre vou lembrar
Daqueles que se foram
Mas que me fizeram feliz
E me deixaram aqui
Sentindo saudades
Eu não vou desistir
Nem fugir por aí
Sei que é vivendo
Que posso demonstrar
Toda a minha felicidade
Eu vou sorrir
E às vezes até fingir
Por tão pouco tempo
Que está tudo bem
Sem vocês
Eu sei
Não é nada fácil
Mas vou superar
E viver por vocês
Até bem mais
Eu não vou dizer adeus
Pois sinto à luz os seus olhares
Querendo que os sonhos
Não morram
Enquanto houver alguém vivo
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
UM DIA ME IMAGINEI
GALOPANDO O CAVALO MARINHO
DE POSEIDON
Vou tomar as rédeas
Do meu destino.
Não quero espalhar
Meus segredos num oceano...
Chega de tantos enganos,
De tantas farsas
E sentimentos insanos.
A lua cheia, já, nem me convence...
Não há mais mistérios,
Nem à luz de vela.
Qualquer pensamento
É um abismo,
Tão, perto do inferno.
Vou planejar o silêncio
Nesse pélago,
Que é o meu hipocampo.
Não quero esquecer
Da luz do plenilúnio.
Chega de báratro,
Chega de me ferir...
Se vou espargir,
Que seja em versos,
Para que eu possa unir e não cindir.
E, quem sabe,
O que me foi arcano tácito,
Seja a minha ode.
GALOPANDO O CAVALO MARINHO
DE POSEIDON
Vou tomar as rédeas
Do meu destino.
Não quero espalhar
Meus segredos num oceano...
Chega de tantos enganos,
De tantas farsas
E sentimentos insanos.
A lua cheia, já, nem me convence...
Não há mais mistérios,
Nem à luz de vela.
Qualquer pensamento
É um abismo,
Tão, perto do inferno.
Vou planejar o silêncio
Nesse pélago,
Que é o meu hipocampo.
Não quero esquecer
Da luz do plenilúnio.
Chega de báratro,
Chega de me ferir...
Se vou espargir,
Que seja em versos,
Para que eu possa unir e não cindir.
E, quem sabe,
O que me foi arcano tácito,
Seja a minha ode.
terça-feira, 19 de novembro de 2019
O Que Eu Não Sei Não Me Pergunte
Por que o que eu, já, sonhei
É um desperdício?
Por que todo o meu sorriso
Tem ares de fingimento?
Por que eu só acredito
Naquilo que eu não acredito?
Por que, às vezes, eu sinto
Que o suicídio faz sentido?
Por que o que faz sentido
Nem sempre é sentido?
Por que a vida vale apena
Se há pouca paz e muita guerra?
Por que todo o cenário
Não faz parte da última cena?
Por que há tanta besteira
Na minha cabeça?
Por que a beleza é mais feia
Que a própria razão?
Por que o coração se prende
Nas teias da paixão?
Por que insistir nos erros
Que aprendemos?
Por que o que é demais
Parece, tão, de menos?
(P.S.: eu nunca acreditei no suicídio pois, é algo que é mais um desperdício. Vale muito mais apena viver, correndo todos os riscos, inclusive o de querer buscar todos os sentidos.)
Por que o que eu, já, sonhei
É um desperdício?
Por que todo o meu sorriso
Tem ares de fingimento?
Por que eu só acredito
Naquilo que eu não acredito?
Por que, às vezes, eu sinto
Que o suicídio faz sentido?
Por que o que faz sentido
Nem sempre é sentido?
Por que a vida vale apena
Se há pouca paz e muita guerra?
Por que todo o cenário
Não faz parte da última cena?
Por que há tanta besteira
Na minha cabeça?
Por que a beleza é mais feia
Que a própria razão?
Por que o coração se prende
Nas teias da paixão?
Por que insistir nos erros
Que aprendemos?
Por que o que é demais
Parece, tão, de menos?
(P.S.: eu nunca acreditei no suicídio pois, é algo que é mais um desperdício. Vale muito mais apena viver, correndo todos os riscos, inclusive o de querer buscar todos os sentidos.)
domingo, 17 de novembro de 2019
BRILHAR INTERMITENTEMENTE,
COMO AS ESTRELAS
Eu 'tive tão longe,
Tão perto daqui...
O horizonte era eu
Antes de ti encontrar.
'tava tudo sem rumo,
Quando ouvi a tua voz
A me chamar.
Eu 'tive tão longe
Mas, bem perto de ti...
Carregando na mente,
Não somente os sonhos,
Que não se partem...
Havia sempre bem mais que a tua imagem,
Havia no coração a saudade de te sentir.
Eu 'tive tão longe,
Tão distante de mim...
Fingindo em ser um romântico louco
Só, para enfurecer às noites antes de dormir.
Inventando mil motivos para poder fugir,
Antes do amanhecer ou até o sol, como um poema, luzir
Na mais breve manhã, para estar livre e junto de ti.
COMO AS ESTRELAS
Eu 'tive tão longe,
Tão perto daqui...
O horizonte era eu
Antes de ti encontrar.
'tava tudo sem rumo,
Quando ouvi a tua voz
A me chamar.
Eu 'tive tão longe
Mas, bem perto de ti...
Carregando na mente,
Não somente os sonhos,
Que não se partem...
Havia sempre bem mais que a tua imagem,
Havia no coração a saudade de te sentir.
Eu 'tive tão longe,
Tão distante de mim...
Fingindo em ser um romântico louco
Só, para enfurecer às noites antes de dormir.
Inventando mil motivos para poder fugir,
Antes do amanhecer ou até o sol, como um poema, luzir
Na mais breve manhã, para estar livre e junto de ti.
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
Formulação de Pensamentos Transitórios II
Como tudo é tão louco
Eu e os meus recados
Jogados por todos os lados
E em cada canto há um monstro
Quimera
Cabeça de leão
Corpo de cabra
E cauda de dragão
E eu é que sou o culpado?
Fico eu aqui
Imaginando o outro lado
Episódios Exóticos e Oníricos
Tudo anda assim
Tão surreal
E nada é mais do que já era
Como eu sempre fui
Em uma odisseia além dos quasares
Que habitam tetos efêmeros
Como tudo é tão normal
A cada passo
Uma formulação de pensamentos transitórios
É panaceia para os males
Dos amores verdadeiros
Que navegam além dos mares
Nos corações dos bárbaros guerreiros
É assim que a vida flutua
Sobre o peso do meu travesseiro
Fico eu aqui
Divineia
Não é flor
Nem Amélia
Mas exala
O olor
Que embevece
As ideias
Arcano feérico
Como tudo é tão louco
Eu e os meus recados
Jogados por todos os lados
E em cada canto há um monstro
Quimera
Cabeça de leão
Corpo de cabra
E cauda de dragão
E eu é que sou o culpado?
Fico eu aqui
Imaginando o outro lado
Episódios Exóticos e Oníricos
Tudo anda assim
Tão surreal
E nada é mais do que já era
Como eu sempre fui
Em uma odisseia além dos quasares
Que habitam tetos efêmeros
Como tudo é tão normal
A cada passo
Uma formulação de pensamentos transitórios
É panaceia para os males
Dos amores verdadeiros
Que navegam além dos mares
Nos corações dos bárbaros guerreiros
É assim que a vida flutua
Sobre o peso do meu travesseiro
Fico eu aqui
Divineia
Não é flor
Nem Amélia
Mas exala
O olor
Que embevece
As ideias
Arcano feérico
terça-feira, 12 de novembro de 2019
PAGUE PRA VER
Tu sabes quem eu sou
E quantas vezes se enganou
Não pense que é fácil
Acreditar no que inventou
Tu acreditas em mim
Mas duvidas de ti
Talvez seja essa a ilusão
Quem sabe é solidão
Não inventei um outro mundo
Nem tive tanta coragem
E mesmo que haja saudades
O muro é muito mais alto
Tu és a outra parte
Que aos poucos me invade
Às vezes sinto medo
E outras vezes é meu disfarce
Tu não entenderias
Mas eu ainda acredito na verdade
Que parece luz de vela
Chama que derrete e arde
Tu não me entenderias
Mas eu não acredito na realidade
O sonho é suicídio dentro dela
Que habita à minha mente face a face
Tu sabes quem eu sou
E quantas vezes se enganou
Não pense que é fácil
Acreditar no que inventou
Tu acreditas em mim
Mas duvidas de ti
Talvez seja essa a ilusão
Quem sabe é solidão
Não inventei um outro mundo
Nem tive tanta coragem
E mesmo que haja saudades
O muro é muito mais alto
Tu és a outra parte
Que aos poucos me invade
Às vezes sinto medo
E outras vezes é meu disfarce
Tu não entenderias
Mas eu ainda acredito na verdade
Que parece luz de vela
Chama que derrete e arde
Tu não me entenderias
Mas eu não acredito na realidade
O sonho é suicídio dentro dela
Que habita à minha mente face a face
DAS IDEIAS...
Eu não quero explodir,
Eu quero é florescer...
Esqueça à morte pra sobreviver
E viva todo dia sem ter que morrer.
Eu quero entender tudo, ainda mais...
Eu não quero nada do que eu não for capaz de ser.
Mas, também, não quero ficar parado,
Esperando alguma coisa acontecer.
Mas, também, não quero ficar calado,
Imaginando o que os outros vão dizer...
Eu sonho como sonha um sonhador,
Que se acorda sem querer...
Eu sei da flor do amor antes de saber.
Mas, pouco sei da dor do coração.
Lembra do que sonhou ou foi só ilusão (?)
O tempo passou, tão, rápido pra entender...
Eu não quero explodir,
Eu quero é florescer.
E, antes que tudo acabe como acaba de ser,
Eu não vou ficar à espera, imaginando eu e você.
Eu não quero explodir,
Eu quero é florescer...
Esqueça à morte pra sobreviver
E viva todo dia sem ter que morrer.
Eu quero entender tudo, ainda mais...
Eu não quero nada do que eu não for capaz de ser.
Mas, também, não quero ficar parado,
Esperando alguma coisa acontecer.
Mas, também, não quero ficar calado,
Imaginando o que os outros vão dizer...
Eu sonho como sonha um sonhador,
Que se acorda sem querer...
Eu sei da flor do amor antes de saber.
Mas, pouco sei da dor do coração.
Lembra do que sonhou ou foi só ilusão (?)
O tempo passou, tão, rápido pra entender...
Eu não quero explodir,
Eu quero é florescer.
E, antes que tudo acabe como acaba de ser,
Eu não vou ficar à espera, imaginando eu e você.
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