terça-feira, 19 de novembro de 2019

O Que Eu Não Sei Não Me Pergunte

Por que o que eu, já, sonhei
É um desperdício?
Por que todo o meu sorriso
Tem ares de fingimento?
Por que eu só acredito
Naquilo que eu não acredito?
Por que, às vezes, eu sinto
Que o suicídio faz sentido?
Por que o que faz sentido
Nem sempre é sentido?
Por que a vida vale apena
Se há pouca paz e muita guerra?


Por que todo o cenário
Não faz parte da última cena?
Por que há tanta besteira
Na minha cabeça?
Por que a beleza é mais feia
Que a própria razão?
Por que o coração se prende
Nas teias da paixão?
Por que insistir nos erros
Que aprendemos?
Por que o que é demais
Parece, tão, de menos?


 (P.S.: eu nunca acreditei no suicídio pois, é algo que é mais um desperdício. Vale muito mais apena viver, correndo todos os riscos, inclusive o de querer buscar todos os sentidos.)

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