UM DIA ME IMAGINEI
GALOPANDO O CAVALO MARINHO
DE POSEIDON
Vou tomar as rédeas
Do meu destino.
Não quero espalhar
Meus segredos num oceano...
Chega de tantos enganos,
De tantas farsas
E sentimentos insanos.
A lua cheia, já, nem me convence...
Não há mais mistérios,
Nem à luz de vela.
Qualquer pensamento
É um abismo,
Tão, perto do inferno.
Vou planejar o silêncio
Nesse pélago,
Que é o meu hipocampo.
Não quero esquecer
Da luz do plenilúnio.
Chega de báratro,
Chega de me ferir...
Se vou espargir,
Que seja em versos,
Para que eu possa unir e não cindir.
E, quem sabe,
O que me foi arcano tácito,
Seja a minha ode.
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário