ESBOÇO
Estou na linha do tempo,
Nesse caminho que me consome,
A todo o momento...
É como se fosse o monstro que, há em mim,
Vem e me devora, dia a dia.
Desde criança, sentia o vento
Que venta, até hoje, em meu pensamento,
Sempre querendo me levar,
Sem qualquer disfarce,
Para o esconderijo
(um lugar igual não há)
Em que o meu olhar encararia a minha face...
Corri, por muito tempo em busca de uma outra saída
Mas, eu chegava sempre tarde
E nunca era verdade,
Era, apenas, mais, um sonho de infância
Que nunca se sabe...
sábado, 21 de março de 2020
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