HISTERIA COLETIVA DOS MEUS EUS
Em desespero, busquei na parte
Do meu corpo, o meu mundo inteiro
E mesmo sentindo as dores
De sentimentos profundos,
Encontrei, envolto à alma
Um ser, ainda, mais louco...
Humano que sou,
Às vezes, sou, tanto objeto do demônio
E, outras vezes, sou, como anjo histérico:
Tão cego,
Tão surdo,
Tão mudo.
Um ser com medo
Da guerra,
Da fera,
Da perda,
Da solidão,
Da anestesia do sim e do não...
Mas, mesmo assim, sobrevivi
Daquilo que me perseguia,
Paranoia que me mataria.
Histeria em vão,
É algo, tão, diverso e estranho,
Que surge nesses versos, que me causam a confusão.
domingo, 8 de março de 2020
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