segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A ESCALA DA INSANA AGONIA DE SI MESMO...
Reparem Nas minhas idiotices, Uma bobagem atrás da outra... E como qualquer coisa inútil Soa crescente... aumenta demente... Porém solidarizo comigo mesmo Pois, o que penso insanamente Vem de um instante não tão decadente. E, como ninguém tem nada haver com isso, Continuo o suicídio... Penso que penso. Um solitário idiota. A minha fama a cada dia se espalha... Sou tolo, sou louco, sou filho-da-porca. Me jogam na lama... na sarjeta... A minha cara tem mil facetas Me olham com desprezo. E isso que eu nunca fui preso. Me chamam de vagabundo. E isso que trabalho o dia inteiro. Reparem Este é o meu mundo... Pálido, véu cinzento... cheio de caretas. Mas, mesmo assim, eu sobrevivo assim mesmo. É que ninguém tem nada haver com isso (?)

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