A ESCALA DA INSANA AGONIA DE SI MESMO...
Reparem
Nas minhas idiotices,
Uma bobagem atrás da outra...
E como qualquer coisa inútil
Soa crescente... aumenta demente...
Porém solidarizo comigo mesmo
Pois, o que penso insanamente
Vem de um instante não tão decadente.
E, como ninguém tem nada haver com isso,
Continuo o suicídio...
Penso que penso. Um solitário idiota.
A minha fama a cada dia se espalha...
Sou tolo, sou louco, sou filho-da-porca.
Me jogam na lama... na sarjeta...
A minha cara tem mil facetas
Me olham com desprezo.
E isso que eu nunca fui preso.
Me chamam de vagabundo.
E isso que trabalho o dia inteiro.
Reparem
Este é o meu mundo...
Pálido, véu cinzento... cheio de caretas.
Mas, mesmo assim, eu sobrevivo assim mesmo.
É que ninguém tem nada haver com isso (?)
Nenhum comentário:
Postar um comentário