sábado, 14 de janeiro de 2017

Ósculos de Gárgula
Paira acima do meu olhar
Meus desejos mais celestiais
Repletos de tudo o que já vi
(senti e vivi)
Meus lábios cúpidos
Entoam liras inebriadas
Meus ósculos de gárgula
Jorram linfas prateadas
As minhas vestes
Não me vestem por inteiro
Ando semi-nu
Por fora e por dentro
O que é certo nas horas incertas?
É o que me completa
E como se fosse translúcido vítreo
Me acoberta...

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