segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

POÈTE MAUDIT
sinto muito em te dizer, ser idiota, Jesus Cristo não voltará. esqueça a fé e saia por esta porta.
o inferno é um bom lugar pra se viver, entre os ratos e as cobras, se na vida nada mais te importa...
sinto-me bem em saber da vaidosa vaidade desse mundo que é o mesmo teu, cheio de caras hipócritas...
...línguas de trapos e bocas tortas, que se alimentam da raiz imunda que nos consome. sinto em te dizer esse nome...
...este é o nome (?) que nos invade... ...que nos divide em mil partes. uma crença cheia de bondade. um espelho vazio de imagem.
tudo em nome de Deus... ...em nome do amor ( sobrenome: efêmera eternidade) Mas, tu sabes que somos ateus (?) ? mas tua sabes que deuses somos !
sinto apego sinto disfarce sinto medo sinto a face (sinto-me cego, surdo e mudo) sinto a falta de verdades...
e sobre a inquisição (?) sobre os novos cristãos (?) ? quais são as realidades e sobre a escravidão... Santa Sé ? sinto em te dizer meu irmão...
...irmãos é preciso um novo mundo, uma nova Arca de Noé... esqueça a luz que ainda o teu vermelho ditador te conduz.
ele vive mergulhado em tuas entranhas, enquanto a vida se prende na sanha... às portas do paraíso. sinto tudo o que não passa e o que perpassa...
...são sacrilégios e sacrifícios. todas as almas, feridas, estão vendidas... ...vamos nos abraçar no Apocalipse da Bíblia. ouça-me ser idiota !?!
ouça o pavilhão das bruxas, arde como sempre como o diabo em nossas mentes... sinto tanto por tão pouco. fogueiras e calabouços, são como as chamas...
...que nos chamam, que nos prendem e que nunca se apagarão... arde como sempre como o anjo em nossas mentes... entre o bem e o mal, planta-se a semente.
e o tribunal de contas, que mata pra julgar os hereges, os sábios, os crentes... E os Poetas Malditos jamais irão se calar. sinto em te dizer o que sinto, enquanto os sublimes viverem no Olimpo...
...eu estarei neste limbo, preso na câmara dos tormentos, cheio de vazios pensamentos, velhacas e vadias ideias, é o meu Santo Ofício...
viver livre neste desterro... um único enterro, sem artifícios, nem blasfêmias, nem blandícias... "Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!" estou no exílio do meu espírito.

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