POEMA OTÁRIO
Não canto as conquistas
Pois, nada é por muito tempo...
Nem tempo tenho pra curar as feridas.
Poema longo é quando a volta é feita de partida...
Meus feitos heroicos, são todos efêmeros.
Extraordinário mesmo, é a minha preguiça...
Não sou de encher linguiça, nem de discursos grandiosos.
E toda essa verborrágica que habita todo o ser...
Todo ser que se sente útil e agradável
Ao paladar de qualquer imbecil,
Deveria ser advertido pelo Ministério da Saúde...
' Expressar todo o pensamento, poderá causar demência
No universo e ou provocar no coração dano eterno '
O que é maravilhoso na vida, é não ter papas na língua...
Meu poema não sugere beleza, nem sensibilidade.
Não há composição, nem metrificação
E toda essa prosa, obedece ao meu inverso...
Livres e em linhas retas até o fim... meio verdadeiro... meio cego...
Não canto as conquistas
Pois, tudo é mais ou menos o contrário do contrário
Ao contrário do que se dá no verso...
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