domingo, 1 de janeiro de 2017

POEMA OTÁRIO
Não canto as conquistas Pois, nada é por muito tempo... Nem tempo tenho pra curar as feridas. Poema longo é quando a volta é feita de partida... Meus feitos heroicos, são todos efêmeros. Extraordinário mesmo, é a minha preguiça... Não sou de encher linguiça, nem de discursos grandiosos. E toda essa verborrágica que habita todo o ser... Todo ser que se sente útil e agradável Ao paladar de qualquer imbecil, Deveria ser advertido pelo Ministério da Saúde... ' Expressar todo o pensamento, poderá causar demência No universo e ou provocar no coração dano eterno ' O que é maravilhoso na vida, é não ter papas na língua... Meu poema não sugere beleza, nem sensibilidade. Não há composição, nem metrificação E toda essa prosa, obedece ao meu inverso... Livres e em linhas retas até o fim... meio verdadeiro... meio cego...
Não canto as conquistas Pois, tudo é mais ou menos o contrário do contrário Ao contrário do que se dá no verso...

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