DO FUNDO DO POÇO
Tudo bem, se as coisas nem sempre são, bem, assim...
Mesmo no raso d'água, o corpo que cai, em chamas. descansa.
Às vezes, é assim, a luz amortece a sombra.
Pode, até, parecer natural como se fosse o soluço de uma criança,
Tão inocente... tão desesperado ou tão naturalmente.
Quando vamos entender que, nem tudo é pra sempre (?)
Quando vamos compreender que, nem sempre os opostos se atraem (?)
Esperar, quase, toda vida por alguém poderá ser, apenas, mais uma vez...
Bem-me-quer ou mal-me-quer.
Tudo bem, se as coisas nem sempre são como poderiam ter sido...
O amor é um risco, que o coração não antecipa explicitamente.
Nada é prescrito... ordenado... estabelecido...
Vem nascendo num mar implícito. E quando visto, cega completamente.
É como navegar pelo desconhecido. É como acreditar no anjo cupido...
Mas, somos loucos assumidos na beira do fundo do poço.
Mas, somos o que somos... somos livros velhos. Tudo já foi dito !
No amor, nada é falso (?) Tudo é infinito... sem prévio aviso...
,,, vales, céus, paraíso. Um país bendito em um mundo fictício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário