ESCAFANDRO
Quando
A memória
Está mergulhada
Nas imagens
Da imaginação,
Algo de primitivo
Sustenta a tentação...
É como se fosse
Explorar o fundo do mar...
É como se fosse
Navegar pela via-láctea...
E se sentir um deus astronauta.
Quando
A realidade
Supera a própria realidade,
Transforma o impossível
Na mais pura possibilidade...
E o que seria surrealismo
Passa a ser verdade absoluta.
Há coisas que ainda nem acreditamos,
Coisas que, já, existem
Há mais de mil anos...
Mas, é que estamos presos
Numa cápsula do tempo...
Quando
A fantasia
Deixa de ser supremacia,
Coisa que só existe na sabedoria Divina,
Então, passamos a beber da mesma fonte.
E todo o conhecimento passa a ser livre...
Assim, se perde o medo do desconhecido.
As fronteiras se abrem,
As mentes invadem mundos diferentes.
E tudo o que era impossível, inexistente,
Se transforma, se forma e se deforma.
Conforme a sua própria natureza
Quando
A utopia
É vivenciada sem que haja carrascos,
O Espaço se abre e a liberdade gera frutos,
Deixando rastros pelo mundo.
Após a invenção do escafandro
Por Augustus Siebe em 1839,
O fantástico mundo aquático
E todos seus monstros e mitos
Deixaram de existir como criaturas Inimagináveis...
Por isso, não podemos viver isolados,
Hermeticamente fechados,
Com a cabeça debaixo d'água... sufocados !
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