segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

ESCAFANDRO
Quando A memória Está mergulhada Nas imagens Da imaginação, Algo de primitivo Sustenta a tentação... É como se fosse Explorar o fundo do mar... É como se fosse Navegar pela via-láctea... E se sentir um deus astronauta.
Quando A realidade Supera a própria realidade, Transforma o impossível Na mais pura possibilidade... E o que seria surrealismo Passa a ser verdade absoluta. Há coisas que ainda nem acreditamos, Coisas que, já, existem Há mais de mil anos... Mas, é que estamos presos Numa cápsula do tempo...
Quando A fantasia Deixa de ser supremacia, Coisa que só existe na sabedoria Divina, Então, passamos a beber da mesma fonte. E todo o conhecimento passa a ser livre... Assim, se perde o medo do desconhecido. As fronteiras se abrem, As mentes invadem mundos diferentes. E tudo o que era impossível, inexistente, Se transforma, se forma e se deforma. Conforme a sua própria natureza
Quando A utopia É vivenciada sem que haja carrascos, O Espaço se abre e a liberdade gera frutos, Deixando rastros pelo mundo. Após a invenção do escafandro Por Augustus Siebe em 1839, O fantástico mundo aquático E todos seus monstros e mitos Deixaram de existir como criaturas Inimagináveis... Por isso, não podemos viver isolados, Hermeticamente fechados, Com a cabeça debaixo d'água... sufocados !

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