segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

TUDO ANDA MUITO ESTRANHO
Todas as memórias, todos os feitos E tudo que permanece para história, Desaparecem com o passar dos tempos... Todos as conquistas, todos os beijos E todas as comemorações da torcida, Desaparecem no rumo de nossas vidas... A nossa existência não passa de um sopro. Uma inspiração divina, porém efêmera... Nem lembranças, nem fotografias. Tudo vira poeira no resto das coisas esquecidas... Nada é tão eterno que possa pra sempre virar belo. Nem o tempo que nos resta... Nem o medo que nos sobra... Nem a coragem que nos cobra... Nem a luz que entra pela fresta... Tudo o que permanece, desaparece Sem deixar rastros, sem deixar abraços... Toda a despedida, só aparece no fim... No fim do poema, no fim do silêncio, no fim da conversa...

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