TUDO ANDA MUITO ESTRANHO
Todas as memórias, todos os feitos
E tudo que permanece para história,
Desaparecem com o passar dos tempos...
Todos as conquistas, todos os beijos
E todas as comemorações da torcida,
Desaparecem no rumo de nossas vidas...
A nossa existência não passa de um sopro.
Uma inspiração divina, porém efêmera...
Nem lembranças, nem fotografias.
Tudo vira poeira no resto das coisas esquecidas...
Nada é tão eterno que possa pra sempre virar belo.
Nem o tempo que nos resta...
Nem o medo que nos sobra...
Nem a coragem que nos cobra...
Nem a luz que entra pela fresta...
Tudo o que permanece, desaparece
Sem deixar rastros, sem deixar abraços...
Toda a despedida, só aparece no fim...
No fim do poema, no fim do silêncio, no fim da conversa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário