segunda-feira, 29 de maio de 2017

MEU TESTEMUNHO
Querem o meu sangue
Mas, só tenho veneno...
Minha língua de serpente,
Entra na corrente sanguínea,
Envolve o ventre
E se prende na mente.
Querem o meu nome
Pra sujar à parede.
É uma forma mais simpática
E elegante,
Pra dizerem o que sentem.
Querem a minha felicidade
Na força de uma arma quente
E como se fosse fácil,
Eu não me escondo,
Nem entre quatro paredes...

Querem que eu desapareça,
Me dizendo o proibido palavrão,
Como se fosse a minha crença.
Envernizaram o mais belo caixão,
Pra minha morte... a maior sentença.
...ah, querem a minha nobre presença, então!

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