domingo, 28 de maio de 2017

QUANDO O MEU menor MONOLOGO É O MEU maior DIÁLOGO
Deixa eu pensar uma coisa...
Louco... ah, louco como eu quero ser
Mas, não desses loucos preso em um manicômio
Pois, o meu maior pesadelo, entre outros tantos,
Habita aqui mesmo, nesse cotidiano...
É nessa urbe que orbita meus pensamentos insanos.
Às vezes, como um sentimento pueril
(vontades tolas)
E outras vezes, como um lobo juvenil
(desejos desarrazoados)
Fazendo pacto com tudo, com o mundo
E com esse meu lado solitário.
Tão louco, que sou de cara. Mas, não para os desavisados...
Uns com o dedo em riste, me chamam de endiabrado,
Que perdeu a razão, maluco, doido, alienado...
E outros, um tanto assustados, me dão etéreos significados:
Louco de alegria...
...alucinado
Vive de fantasias...
...apaixonado
E, mesmo, assim, eu cheio de excessiva anormalidade,
Continuo seguindo, passo a passo, o destino,
Que muitas vezes se perde em acasos.
Meu hospício
É aqui ao lado
Tem lugar pra todos
Só não tem guardanapos...
?Guardanapos
Sim! guardanapos,
Pra escrever poesias...
Mas, existe um muro inacabado
É só chegar pela porta dos fundos
E, lá, há um espaço
Com paredes brancas
E pedaços de carvão...
Resultado de imagem para fotos de loucos em um hospício escrevendo  em paredes

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